Quando Jamelão foi gongado ao esticar demais a última nota de "Ai, que Saudade da Amélia" no programa de calouros da Rádio Ipanema, ninguém imaginava que ele se tornaria o mais célebre dos intérpretes - ou puxadores - de escolas de samba. Tendo trabalhado como engraxate e vendedor de jornais, Jamelão, desde criança já demonstrava intimidade com o cavaquinho e o tamborim, tocando precocemente em gafieiras e na bateria da Mangueira. Em 1947, dois anos depois da reprovação no programa da Rádio Ipanema, Jamelão ganhou um concurso de calouros da Rádio Clube do Brasil, conseguindo, como prêmio, um contrato com o selo Continental. Em 1949 foi convidado para cantar o samba da Mangueira no desfile das escolas de samba, cargo que ocuparia por mais de meio século. Paralelamente ao sucesso obtido à frente da Mangueira, Jamelão construiu uma forte imagem de cantor melancólico, principalmente através de dois álbuns que gravara em homenagem a Lupicínio Rodrigues. Taí um pouquinho da arte de Jamelão que tanto contribuiu para a cultura brasileira.
MÚSICAS:
01. Pot-Pourri
02. Sozinha
03. Piano Mangueira
04. Esta Melodia
05. Nossos Momentos
06. Fechei A Porta
07. Ela Disse-me Assim
08. Folha Morta
09. Lá Vem a Baiana
10. Nunca
11. Segredos
12. Vou Brigar Com Ela
13. Matriz e Filial
14. Boa Noite
JAMELÃO – Wikipedia
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