Terceiro álbum de estúdio e o primeiro registro autoral de Janelle Monae. Parcialmente livre do universo metafórico, robôs e interpolações conceituais que marcam os álbuns anteriores The ArchAndroid (2010) e The Electric Lady (2013), Monáe entrega ao público uma obra em que trata a si mesma como principal componente criativo, um reflexo da poesia intimista que invade o trabalho, centrado nas angústias e inquietações da artista. Dirty Computer nasce do completo desejo de Monáe (recém-assumida como pansexual), em explorar a própria sexualidade. Em nenhum momento se esquiva de temas sérios, sempre tratados com sobriedade pela cantora. Do debate sobre empoderamento feminino e direitos das mulheres negras, passando pela repressão religiosa. O disco parece trabalhado para grudar na cabeça do ouvinte, como uma versão reciclada das harmonias e vozes. Monáe se revela como uma artista completa, em pleno domínio da própria obra e, ao mesmo tempo, ciente do impacto cultural que exerce. Talvez por isso foi considerado por muitos como o melhor álbum de 2018.
MÚSICAS:
01. Dirty Computer (Com: Brian Wilson)
02. Crazy, Classic, Life
03. Take A Byte
04. Jane's Dream
05. Screwed (Com: Zoë Kravitz)
06. Django Jane
07. Pynk (Com: Grimes)
08. Make Me Feel
09. I Got The Juice (Com: Pharrell Williams)
10. I Like That
11. Don't Judge Me
12. Stevie's Dream
13. So Afraid
14. Americans
Nenhum comentário:
Postar um comentário