Com treze anos de estrada, os gaúchos lançaram em 2012 o seu sexto disco, "Infinito", que marca a volta da banda ao cenário independente. O álbum abre com "Homem Ao Mar", um soco na cara, em que a banda intencionalmente borrou a linha que divide o que é guitarra e o que é sintetizador. O "Infinito" se mostra como um salto de composição e produção. Faixas como "O Sonho do Visconde (O Resto É Nada Mais)" mostram como Lucas consegue sair do suave, contemplativo e desembocar no intenso e urgente em questão de segundos. Os pianos de Mário são despejados em camadas, ornados com sintetizadores de característica cinemática e a bateria "gigante" de Bell Ruschel. A dobradinha formada pela instrumental "Sutjeska" e a surpreendente "Farol" apontam um flerte entre a Fresno e a MPB, embora a melancolia de sua letra remeta mais aos grandes poetas da era romântica do que à alegria mambembe do samba de raíz. O álbum é, sem sombra de dúvidas, o disco de maior abrangência sonora da história da Fresno, que finca cada vez mais seus pés no cenário do rock brasileiro, já dispensando o rótulo de novidade.
MÚSICAS:
01 - Homem Ao Mar
02 - Infinito
03 - Maior Que As Muralhas
04 - O Resto É Nada Mais (O Sonho de Um Visconde)
05 - Diga, parte 2
06 - Seis
07 - Cativeiro (Ana Cruse)
08 - Sobreviver e Acreditar
09 - Sutjeska
10 - Farol
11 - Vida (Biografia em Ré Menor)
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